quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Talvez o amor não saiba ler.


Escreveram uma vez sobre o menino, um príncipe, que caia por acaso na Terra, e encontrava um piloto. Entre tantas outras coisas, enquanto o piloto achava que ensinava algo sobre a vida ao menino, acabava sendo ensinado sobre o amor.
Eu, você e muitos por ai, agimos como se soubéssemos ou entendemos algo sobre o amor. Agimos como se ele nós pertencesse. Como se nós o dominássemos, o controlássemos. Como se ele fosse apenas mais alguma coisa comum no nosso dia-a-dia.
EU NÃO SEI NADA SOBRE O AMOR. Estamos errados. Somos todos pilotos nessa jornada. Nada entendemos sobre essa força que queiramos ou não, nos move.
O amor tem várias caras. Vários olhos, mãos ou sorrisos. Ele pode estar aqui ou não. Disfarçado ou não. Quem dirá ou não se não é uma grande farsa?
Não sabemos de nada. Não entendemos ou controlamos, absolutamente, nada.
Deixemos de ser orgulhosos. Você mal sabe o que é o amor pra você. Como dizer como é o amor pra outra pessoa?
Precisamos é fechar os olhos. Estamos vendo demais e sentindo de menos. Quem entende tudo não percebe nada.
Somo todos pilotos perdidos nesse deserto. As vezes somos todos flores orgulhosas cheias de espinhos. As vezes somos pequenos príncipes. Basta que se permita. Que se acredite. Que se deixe ser e aprender. A vida é assim. O amor é assim.
E está ai. Pra mostrar que é bom demais, pra quem é muito esperto.