sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Hora de arrumar as malas e ir

Quando as palavras já não cabiam mais em mim, e o coração pulsava freneticamente, empurrando-as pra fora de mim, nasceu esse blog.
Nasceu do amor que transbordava, e em cada palavra derramada, plantada aqui, eu deixava viver o amor que crescia em mim.

Só que agora tá doendo. Tá doendo tanto..

O coração se recusa a bater. E enquanto faltar coração, morrerão em vão as palavras.

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Quem sabe um dia, quando toda essa tempestade passar, eu volte.



"..Eu hoje vou pro lado de lá.
Eu tô levando tudo de mim que é pra não ter razão pra chorar.
Vê se te alimenta e não pensa que eu fui por não te amar.
Cuida do teu pra que ninguém te jogue no chão.
Procure dividir-se em alguém, procure-me em qualquer confusão.
Levanta e te sustenta e não pensa que eu fui por não te amar.

Quero ver você maior, meu bem.
Pra que minha vida siga a diante.
Pra que minha vida siga a diante.

Adeus você.
Não venha mais me negacear.
Teu choro não me faz desistir, teu riso não me faz reclinar.
Acalma essa tormenta e te agüenta, que eu vou pro meu lugar.

É bom, às vezes, se perder sem ter porque, sem ter razão.
É um dom saber envaidecer, por si, saber mudar de tom. Quero não saber de cor, também...

Para que minha vida siga adiante..."


-Los Hermanos-

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Ser forte


Do que você afinal tem medo menina?
Tem medos dos sonhos, de não tê-los ou de tê-los aos montes e serem eles castelos de areia construído a beira do mar?
O que tanto te entristece menina?
Saber que o caminho é extenso e perder a coragem de continuar, ou não ter caminho ou sentido pra caminhar?

Sabe menina, acho que o que lhe falta é força. Seus sonhos são altos e você já escolheu a estrada por onde chegar.
Companhia não te falta quando escurecer, pra te guiar.

Seja forte, falta-te apenas, acreditar.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

E volta Ela a falar de amor.



O novo chegou, mas é o amor que nos renovamos a cada dia.
O mesmo amor, de todo dia, que a gente se descobre amando, melhor e mais, a cada dia.
Amor de ontem, de hoje, é o de sempre, mais não é o mesmo.
A cada segundo ao lado dele, ela descobre um novo olhar. Uma nova conversa, um novo sorriso.
Fazem planos, traçam metas, e ficam juntos.

Amam-se pelo fato de serem.
Não foi amor a primeira vista. Mas permanece à segunda, terceira.
Foi amor gostado, aprendido e renovado.
E permanece, sublime a tudo, amor.

Quando as portas se fecham


Não quero acordar. Recuso-me a abrir os olhos e ver o que está diante de mim. Nada me espera. O futuro é escuro, os monstros me gritam pesadelos em baixo da cama. Não quero abrir os olhos. Tenho medo. Deles, de mim.
Não vejo o sol nascer, o raio que entra pela fresta é frio. Já não me aquece, não me anima, não me dá coragem.
A cabeça pesa, o coração é tolo e ainda insiste em bater. Inútil.
Tristeza não é o que me abate. Até está já faz tempo que caminha longe de mim.
O que me mata, é não saber.
Não vou abrir os olhos, não quero ver a esperança partindo de mim.
Só sinto não ter tapado os ouvidos a tempo.
São seus passos já distantes que escuto ao longe.