terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

=\

Meu coração tá na mão. Minha cabeça confusa vem de novo fazendo confusões absurdas e me tirando do eixo. Até quando eu continuarei sendo esse poço profundo de sentimentos que transbordam e inundam a alma? Até quando não terei ação, deixarei minha vida ser comandada pela velocidade de meus batimentos cardíacos? até quando serei esse ser humano patético que acredita na mentira mais cruel inventada pelo mundo, o amor?
Eu perco o rumo, o eixo, o folego. Perco a voz, o jeito, o sossego. Mas não perco essa estúpida mania de esperar ligações, beijos, olhares, cuidados.
Quero viver e não posso. Minha vida tá presa à porta de algum desavisado. 

OZ, ME TIRA O CORAÇÃO.

Prefiro ser lata. 

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Nada de mais.

Não sou muito bonita, nem incrivelmente engraçada. Não sou cheia de assuntos interessantes, nem muito inteligente. Não sou rica, nem nenhum ícone da moda. Não sou famosa, nem uma grande artista. Não canto nada, muito menos toco. Não tenho grandes planos, ou grande futuro. Não chamo atenção pro onde passo, nem sou grandemente intencionada. Não sou grande pessoa, tão pouco sou alta.
Sou tímida, irrelevante e ligeiramente insignificante.
Sou caótica, confusa e profundamente deprimente.
Tenho tudo e não me contento com nada.
Eu sou alguém, e ninguém sabe.

domingo, 2 de fevereiro de 2014

...

O amor não me bateu a porta.
 Não me devorou por inteiro. 
Não me calou a boca, 
nem enxugou minhas lágrimas.
 O amor me deixou a mingua,
 me fez sofrer o diabo,
 me disse que não era perfeita, 
nem que merecia nada. 
O amor me chutou quando eu já estava caída. 
O amor não me plantou sorrisos, 
nem amenizou minhas magoas.
 O amor não fez meu coração bater, 
nem me deixou mais forte. 
O amor me fez perceber que dessa forma, 
não era amor.