Esse teu silencio me (i)limita.
"Um sinal, uma porta pro infinito, o irreal
O que não pode ser dito, afinal.."
Lenine
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
A ( Mar)
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Do muito pouco do nada
Eu quero ser surpreendida.
Quando eu virar tempestade, e tudo em mim transbordar, quero que ele se faça sol e evapore minhas lágrimas.
Quero que quando minhas ausências doerem, ele apareça no meu portão.
Quero que quando parecer acabado, me olhe e diga que acabou de começar.
E me beije, até me fazer sentir o gosto bom de estar enganada.
Porque quando o engano é doce, é mais doce ainda a surpresa.
Quero, naquele momento em que eu tiver falado tudo, e ainda tiver mais ainda pra falar, que me deixa falar. Me deixe explodir, estourar. E depois me ajude a reconstruir.
Eu quero ser surpreendida.
E pra minha maior surpresa,
eu quero apenas uma mão pra entrelaçar na minha.
'"Porque tu me chegaste
Sem me dizer que vinhas
E tuas mãos foram minhas com calma
Porque foste em minh'alma
Como um amanhecer
Porque foste o que tinha de ser"
( Do sempre doce, Vinicius de Moraes.)
P.S.: Desculpem..hoje a última coisa que eu queria, era fazer sentido..
Corda-bamba
Seu coração vacilante cambaleava sobre aquela linha fininha entre o Ter e o Perder.
Qualquer que fosse o lado que pendesse, a altura da queda seria a mesma.
E isso a assustava.
Terrivelmente.
"Na fenda que nos separa
da ponte que nos aproxima
Quem retirou a última pedra
do muro que estávamos vivendo em cima?.."
(Paulinho Moska)
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
...
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Diga-me
Há quem viva de fatos. Quem vive precisando que lhe seja provado, que fecha os olhos para o desconhecido, e acha que o sentir é palpável a ponto de caber na palma da mão.
Há quem viva de medo. Quem não se permite pisar fora da linha, e se deixa perder o trem, por achar que permanecer a vida toda no mesmo lugar é seguro. É aquele que vive às margens com medo do meio ser fundo e acaba não vendo os corais azuis do fundo do mar que é a vida.
Diferente daquele que vive sempre no meio. Esse não se permite sentir a grama molhada nos pés, porque vive em cima do muro.
Há quem viva de esperanças. Quem se apega numa corda invísivel e inextensível. E não solta. Porque é melhor acreditar que toda noite tem fim, a ter que viver no escuro.
Há quem viva de sonhos. E esses, apenas vivem.
Então, do que vive você?
"Se não faz sentido, discorde comigo
Não é nada demais, são águas passadas
Escolha uma estrada
E não olhe, não olhe prá trás"
(Capital)
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