quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Das tristezas despercebidas


"Me mande mentalmente coisas boas. Estou tendo uns dias difíceis — mas nada, nada de grave."

(Caio F. Abreu)



Sentada ali. Olhando a tela em branco, buscando a palavra que não quer sair.
Ela. Sentada exatamente ali, imaginando mil e uns pingos pra nenhum i.
Olhando e buscando em volta, tentando achar desenhos em nuvens que ainda vão surgir.
Na solidão da sala, em frente a tela em branco, esperando surgir.

E derrepente, toda aquela angustia, que o peso das palavras não suporta mais,
Tudo que lhe aflige, ela decide em fim.
E os dedos fragéis, cansados de olhar o brancura da tela,
marcam no teclado, o ponto final.

Pra ela já chega, empurra a cadeira, só lhe resta ir dormir.

Um comentário:

Deixaram anexado aqui: