segunda-feira, 13 de abril de 2009


Feriado quase-perfeito.
Sexta foi um tedio, mas aproveitei pra botar o sono e a solidão em dia. As vezes é bom passar um tempo com a gente, ter tempo de ouvir nossos grilos, nossos medos. E nesse tempo que me dei, percebi que tenho medo de ficar sozinha. De ficar pra trás. De não ser lembrada, ou pior, de não ser importante na vida alguém ao ponto de merecer ser lembrada. Tenho medo de passar despercebida. Quando parei, sem querer, me ouvi. E descobri que tinha medo de parar. Até agora, minha desculpa pra vida é não ter tempo. Nunca tenho tempo pra nada. Não me permitia sobrar tempo pra estar viva. Quando parei, descobri que não me dou tempo. Por medo de parar e descobrir que sou insignificante. Por medo de que quando tiver tempo, ninguem queira tomá-lo. E ele fique a sobrar. Assim como eu.

No sábado, decidi aproveitá-lo. E que maneira melhor, se não fugir acompanhado daqueles que ama? Fugi pra longe. Pra uma praia linda, quase desabitada. Onde ficamos lá, eu e meus amores. Amigas, Amor. Sol, Mar, Amor. Combinação perfeita. E foi sentada ao lado dele, com aquele vento de fim de tarde que termina perfeita, enquanto o sol sumia no horizonte, ele deitando a cabeça no meu colo, sob aquele olhar atendo, que tentava desvendar cada linha do meu rosto vermelho de sol, olhos que transpareciam afeto, que eu percebi o quanto eu o amo. Senti imensa vontade de dize-lo. Me limitei apenas a beijá-lo. Nem sempre palavras comportam o peso de um sentimento. E se me olhou nos olhos, sabia que não era preciso dizer.


Pois é.
Mas pra vcs eu digo..nossa! Como eu te amo!!!

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