quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Absurdos.

Sim, é isso mesmo. Hoje eu acordei querendo me doer. Quis imaginar tudo, absolutamente tudo que fosse possível de imaginar sobre nós. O primeiro mês. A primeira verdadeiramente vez. O primeiro aniversário. Os anos! As festas acompanhados. As fotografias. Os abraços.Os beijos trocados, dados, roubados, forçados. As ausências. As brigas diversas. A falta. Um fim. 
Pensei em tudo. O dia inteiro. Porque eu estou cansada de pensar sobre isso. Sobre como poderia, deveria ter sido e não foi. Eu gastei mais um dia da minha vida pensando se algum momento da sua, você pensa em mim um terço do que eu penso em você. E quer saber? É muito amor pra lidar sim. Eu te sufoquei. Eu exigi demais até de mim. Mas e dai? Era amor. Existe medida? Era amor!  Era ou é, nem sei mais. Já perdi a conta de quantas vezes eu disse isso. Perdi a vez, você perdeu, me perdeu, te perdi. Perdemos. Foda-se. 
Eu pensei sobre isso demais. Acaba comigo. Me tira os espaços da vida. Me deixa um vazio, uma culpa, um arrependimento. E se era pra pensar, eu pensei. Pensei em tudo. Vivi cada segundo dessa insanidade na minha cabeça. Hoje. E ainda tem mais. Deve ter ainda muito. E talvez não passe, ou passe, ou sabe deus. 
Mas eu me esgotei de pensar, hoje. E amanhã, olha, juro pra você que amanha, pelo menos, não pensarei. 
E depois ah, depois a gente vê.

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