sexta-feira, 3 de abril de 2015

Era mar de amar e tudo que ela fazia, era nadar em duvidas. 
Entre o céu e o fundo, mergulhava, afundava. 
Imergia em coisas que não sabia. Se afogava no que achava saber. 
O mar era fundo. E o amar também. 
E bem no fundo, de nada sabia.

Tarde demais pra pedir socorro?  

O barco flutua. A mente também. No mar só há duvidas.. 
O céu acima do mar é incerto, assim como o tempo. 
De certeza só o horizonte. E a corda que te puxa. 
 
Pegue a corda.
Aquela que te salva ainda é a mesma que te enforca.
Pegue, acorda. 
Aquilo que se ama ainda é o mesmo que te sufoca.
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixaram anexado aqui: