terça-feira, 15 de abril de 2014

Nem sei.

Sei lá, é só como se eu não estivesse sendo eu longe de você, entende? Como se as coisas se perdessem no meio. 
Eu sou feliz e feliz e feliz. E me encho de sorrisos, até fazer ecoar minha risada. E tenho mãos pra segurar a minha, e abraços dados e recebidos.
E eu sou feliz. Mas eu não sou eu. 

Porque eu, de verdade, ainda não aceito não ter você no meio da historia. 
Como se você tivesse corrido com os pontos finais de toda escrita da nossa historia. E me obrigasse a continuar reescrevendo versões dos fatos onde você não existe. Cada qual vem com um conto e me presenteia com um ponto a mais. 

Mas o eu, da nossa velha historia, ainda continua aqui, perdido, talvez ultrapassado, mas à espera de você achar o caminho de volta e voltar com nossos pontos pra continuarmos na mesma linha.

E então fazermos sentido.

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