Eu não sou de guardar palavras. Nunca fui. De inicio você pode pensar que eu não falo muito, porque me reservo a timidez de primeiro ouvir. Mas passado os primeiros encontros e formados e fortalecidos os laços, serei aquela que fala o que pensa, as vezes desmedidamente, é verdade.
Não pense que por isso te digo que tenho fortes opniões ou grande ideias, pois não tenho. Eu tenho apenas uma vontade imensa de falar o que me vem a cabeça, por ter pra mim a ideia de que nunca fui capaz de guardar a palavra, que a palavra dada é carinho, é presença. Palavra essa que eu admiro. Seja escrita, ou falada, será pra mim antes que tudo, sentida.
Eu sou isso, que você vê e lê e escuta. Essa confusão de palavras, esses sentimentos todos, que a principio podem te parecer afoitos, desconexos, cansativos. Mas isso tudo sou eu. E se você não me lê, não me ouve, e acaba não me enxergando, ou me conhecendo.
Te reservo o direito a escolha, como me reservo o direito de ser aquilo que escolhi ser. Meus pais me ensinaram a amar em abraços e palavras, e isso é quase tudo que eu sou.
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