terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Do que foi.

Eu ando com saudade. E por incrível que pareça, minha saudade anda sem rosto. Sem nome. Sem cheiro. É uma saudade pura e simples, assim desse jeito, só. Uma saudade. Tão grande e tão mansa, que mesmo cheia de delicadeza me aperta o peito. Não é saudade do tempo especifico. Datada. É uma saudade estranha. Sem paredes. Ou portas. Ou grades. Uma saudade céu. Tão azul e infinita que me dói a vista, mesmo abrilhantando os olhos. É saudade, apenas.

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